quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Fulcrum vs. Viper

O texto a seguir é facilmente encontrado em fóruns internacionais quando se discute as diferenças entre caças ocidentais e orientais na era da Guerra Fria, ele tem gerado certa polêmica pois não tem sido acompanhado da devida fonte de origem nem o nome do autor, e consequentemente é contestado por algumas pessoas, trechos do texto levam a uma  possível autoria de Fred "Spanky" Clifton, (um caçador da USAF que foi piloto operacional de MiG-29 em intercâmbio na Alemanha unificada pós fim da União Soviética) ou quem sabe, escrito por alguém tentando se passar por Clifton, seja como for, muitas das informações parecem ser verídicas, e este pode ser um bom modelo para comparações entre aeronaves de combate do ponto de vista do usuário, o piloto de caça (com conhecimentos de engenharia).  

Veja também:
Como foi pilotar o MiG-29 por Fred "Spank" Clifton


"....Eu tenho mais de 500 horas no MiG-29 e 2.000 horas no F-16 (eu também voei o F-15A/C e o F-5E). O que se segue é um trecho de um paper de pesquisa que escrevi enquanto trabalhava em um mestrado em engenharia aeroespacial. A linha base: F16 (e F-15) bom, MiG-29 ruim. 

MiG-29 Fulcrum Versus F-16 Viper 

O MiG-29 adotado como linha de base para esta comparação será o MiG-29A (exceto por 200 kg mais combustível e um jammer interno, o MiG-29C não foi uma melhoria em relação aos os MiG-29A), já que esta era a versão mais amplamente difundida da aeronave.  A outra linha de base para o F-16 será o F-16C Bloco 40. Embora não seja uma versão mais avançada e poderosa do F-16C, o bloco 40 foi produzido e estava em serviço durante o pico da produção de fulcrum



sábado, 21 de novembro de 2015

Exercício BVR 2015-2 Força Aérea Brasileira





A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou entre os dias 25 de agosto e 12 de setembro (2015) mais uma edição do já tradicional Exercício BVR na Base Aérea de Anápolis (BAAN), o segundo este ano. Desta vez a imprensa deu pouca importância para o evento, e mesmo a FAB tem sido discreta a respeito, portanto sem maiores novidades. O "Poder Aéreo" conseguiu uma interessante entrevista com o comandante do Esquadrão Pampa. e foi permitido que alguns fotógrafos registrassem as atividades do exercício, com base nas imagens dos  sites Poder Aéreo e Aero In, farei alguns comentário a baixo: 

Veja também:
Exercicio BVR 2014-2, uma analise

Como é voar no F-5E Tiger II agressor


A sessão fotográfica aparentemente durou um curto espaço de tempo, mas registrou entre outras atividades, a saída  do "avião tanque" KC-130 Hércules presente para o apoio dos exercícios de combate, com o fornecimento de combustível em operações de reabastecimento em voo (REVO) que além de diminuir as restrições de alcance e tempo de voo dos caças F-5, permite o treinamento da atividade REVO em si, por parte dos caçadores.

A presença das aeronaves AEW & C não é só evidente por ter a BAAN como base de suas operações, mas toma parte importante nos sistema de combate além do alcance visual da FAB praticado neste exercício também por suas tripulações, que além de facilitar a organização das atividades de voo de várias aeronaves no céu ao mesmo tempo como neste caso.


O Exercício concentrou grande quantidade caças F-5EM e certamente pilotos de todos os esquadrões que operam esta aeronave. Embora o nome do exercício possa sugerir a enfase no emprego de mísseis BVR, a FAB também aproveita a oportunidade para a  pratica de táticas e procedimentos de emprego de outros mísseis de seu inventário como o Piranha e o Python-4, com o capacete DASH-4 na arena de combate visual.
A cabeça de orientação do míssil Python vista aqui acompanhando os movimentos da cabeça do piloto utilizando o capacete DASH-4, próximo do 90º de ângulo off-boresight.

Combinação DASH-4 + Python 4

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Seria o Su-30K uma ameaça para o Gripen C/D?



Su-30Ks de Angola não serão uma grave ameaça aos Gripens da Força Aérea Sul-Africana!


Postado por Darren Olivier em 12 de julho de 2015 em Destaque 

Um artigo no Netwerk24 afirmou que a recente compra de Su-30K por parte da Angola constitui uma ameaça grave para a segurança e capacidades de poder aéreo da África do Sul. Embora isso possa gerar alguma consideração e reflexão, um contra-argumento em resposta a esta afirmação é detalhado abaixo.

Leia também:
F-35 versus Su-35BM

O primeiro Eurofighter Typhoon abatido foi vítima de um Gripen



O combate aéreo moderno não fica mais em torno apenas do desempenho bruto, trata se da interação de um complexos sistema de sistemas, que em conjunto tomam parte no grande jogo. Pilotos de caça não estão mais preocupados apenas com dogfight, modos básicos de radar e mísseis de curto alcance, mas sim com o malabarismos de um conjunto complexo de interferidores e sistemas de guerra eletrônica (EW), data link tático, modos de operação radar discretos e mísseis que são muito mais avançado do que há apenas alguns anos.


segunda-feira, 15 de junho de 2015

Como é pilotar o MiG-29 Fulcrum - A história de um piloto que voou F-16 e MiG-29




Artigo original emFoxtrot Alpha

Leia também:
Fulcrum vs Viper

O tenente-coronel Fred "Spanky" Clifton é um dos pilotos agressores mais experientes de todos os tempos, tendo voado o F-15, F-5, F-16 e o notório MiG-29. Ele esteve em duelos com praticamente todos os caças de fora dos Estado Unidos, e é graduado pela prestigiada USAF - Fighter Weapons School. Agora ele está aqui para compartilhar sua experiência com você.