domingo, 23 de junho de 2013

Os erros mais comuns em manobras de combate aéreo

Aviação de combate do mundo real
Em 17 de junho de 1998 Dan "Crash" Crenshaw entrevistou Pete Bonanni para o site "combatsim.com" (CSIM) de onde eu extrai duas das questões mais interessantes e suas respectivas respostas para este artigo.
Pete Bonanni (PB) piloto da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) foi consultor técnico na criação dos simuladores de voo para computadores domésticos Falcon 3 e 4. Bonanni foi piloto de F-16 na USAF e instrutor da mesma aeronave na Guarda Aérea Nacional, alguns dos pontos fortes de sua carreira foram o curso na Fighter Weapons School em Nellis (a "Top Gun" da USAF) e participação no exercício Red Flag, também é autor do livro "Art of the Kill".
As duas questões abaixo se referem às manobras básicas de combate aéreo (BFM) a curta distância à maneira clássica (limitada a canhões e mísseis de aspecto traseiro):
Pete Bonanni em seu traje de voo, atrás um F-16 da Guarda Aérea Nacional dos Estados Unidos.

(CSIM) Quais são os erros de manobra de combate aéreo mais comuns cometidos pelos pilotos de caça iniciantes?
(PB) O erro BFM mais comum cometidos por novos pilotos de caça (Seja no simulador Falcon ou em caças reais) é apontar o nariz diretamente para o alvo antes de estar pronto para atirar. Uma trajetória de perseguição pura (apontando diretamente no alvo) quase sempre gera uma ultrapassagem. É muito difícil para novos pilotos de caça pensar em termos de dirigir a aeronave para outro ponto do céu além de diretamente sobre o bandido.
Todo mundo tem uma tendência natural a colocar o bandido no HUD e na maioria dos casos a menos que você esteja atirando, esta é a maneira errada de pensar. Outro erro comum é tentar curvar o jato em velocidade muito alta ou na outra extremidade do espectro - ficando muito lento. Estes dois erros podem ser agrupados na categoria de mau gerenciamento de energia.


domingo, 9 de junho de 2013

Top Gun


Aviação de combate do mundo real
O Conflito do Vietnã trouxe uma desagradável surpresa para a aviação de caça dos Estados Unidos, sua relação vitória X derrota nos combates aéreos despencou para um placar de 3 X 1 naquela guerra, muito distante do visto na Segunda Guerra Mundial e na Guerra da Coréia de  10 X 1.*1
O Relatório Ault
Na US Navy (Marinha dos Estados Unidos) a preocupação teve como resultado um estudo conhecido oficialmente como Air-to-Air Missile System Capability Review - "Revisão da capacidade dos sistemas de mísseis ar-ar", iniciado pelo Almirante Tom Moorer então Chefe de Operações Navais que delegou este trabalho ao Capitão Frank Ault. Ault chefiou uma equipe de cinco especialistas que analisaram o problema num período de 1965 a 1968.
A abordagem do estudo de Ault buscava respostas para as seguintes perguntas:


domingo, 2 de junho de 2013

Volume de exploração radar 
uma lição para um jovem RIO
Aviação de combate do mundo real

"Esta é outra história de meus antigos dias de voo no F-14."
Por Dave Baranek

Uma noite em junho de 1981 eu voaria com Holly, operando a partir do porta-aviões USS Constellation na costa da Baja California várias centenas de milhas a sudoeste de San Diego. Nós tínhamos sido brifados as 5:15 PM para um exercício de defesa aérea, uma missão comum para F-14s durante operações em porta-aviões. Naquela noite, dois bombardeiros leves A-7 seriam lançados primeiro e imediatamente voariam para o norte em alta velocidade, em seguida, curvariam em direção ao porta-aviões a 200 milhas ou mais. Holly e eu seriamos acompanhados por outro F-14 em nossa missão de defender "Connie" e decolar alguns minutos após o A-7s. Nós daríamos a eles a dianteira com um atraso de 15 minutos, em seguida, faríamos patrulha de duas fatias de espaço aéreo e tentar detectar o A-7s. Parecia bastante simples e não particularmente excitante, mas você nunca sabe como um voo vai evoluir.

Após o lançamento nós ficamos por cima conforme requerido, em seguida, nos dirigimos para o norte, dividindo o espaço aéreo em dois setores. Holly e eu ficamos responsáveis pelo setor oeste. Nesta missão eu tinha que efetuar a busca radar do setor inteiro por minha conta mesmo, mas com o longo alcance do radar AWG-9 e seus modos de busca automatizados, isso não deveria ter sido nenhum problema para detectar a ameaça entrado em nossa área.